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AGO
16
16 AGO 2021
SAÚDE
MINISTÉRIO DA SÁUDE ALERTA PARA CUIDADOS COM A LEISHMANIOSE
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Leishmaniose visceral (LV)

A LV é uma doença parasitária de transmissão vetorial com ampla distribuição no território brasileiro. No país, o ciclo de transmissão é antropozoonótico, sendo o cão considerado o principal reservatório do parasito, e o flebotomíneo Lutzomyia longipalpis o vetor de maior importância epidemiológica.

Desde a criação das primeiras normas técnicas de controle da doença no Brasil, o reservatório (cão) e os vetores têm sido os norteadores das ações recomendas pelo Ministério da Saúde (MS). Ações estas que se baseiam na realização de inquéritos sorológicos para detecção de cães infectados/doentes, e  eutanásia dos sororreagentes; além do controle químico realizado em ambiente domiciliar para redução da interação homem-vetor.

Considerando a complexidade das ações voltadas para o controle vetorial, além dos questionamentos da comunidade científica e população nas últimas décadas sobre a efetividade da eutanásia, suscitou-se a necessidade de revisão das ações do programa. E em 2010, em busca de avaliar e fomentar novas ferramentas de controle, o MS financiou um estudo de intervenção controlado e multicêntrico com intuito de avaliar a efetividade das coleiras impregnadas com inseticida (deltametrina a 4%). Os resultados encontrados demonstraram que o risco de infecção foi 52% menor na área de intervenção, em comparação com a área controle. A constatação da efetividade da coleira impregnada com inseticida foi um dos pontos avaliados que forneceram suporte para a decisão de incorporar a tecnologia em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), como ferramenta de controle da LV.

Tendo em vista o início da implementação da estratégia de encoleiramento, a Campanha Nacional 2021, no âmbito da LV, tem como objetivo disseminar informações a respeito da estratégia, reforçando as ações nacionais de sensibilização e mobilização das estratégias de vigilância e controle da LV.

 

Leishmaniose tegumentar (LT)

A LT é considerada uma das enfermidades mais estigmatizantes dentre as doenças tropicais negligenciadas, apesar disso os aspectos psicossociais que a cercam ainda tendem a ser subestimados.

As pessoas que com  LT apresentam comprometimento da autoestima, depressão e transtornos de ansiedade. As lesões e as cicatrizes decorrentes da enfermidade comprometem a qualidade de vida e a saúde psíquica dos pacientes que sofrem com a condenação moral, o despertencimento social e a consequente vulnerabilidade econômica.

Os princípios do paradigma biopsicossocial compreende o corpo humano como um organismo biológico, psicológico e social e defende que a melhor maneira de cuidar das pessoas que estão doentes se dá por ações integradas, realizadas por uma equipe de saúde multidisciplinar.

Considerando esses aspectos, a Campanha Nacional 2021 pretende promover a sensibilização para a importância da saúde integral no contexto da LT, trazendo a reflexão sobre as implicações da doença também na dimensão psicossocial e considerando que o conhecer é a ponte para o cuidar.

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